A Missão

A todos os interessados que por aí caminham sem saberem nem muito bem porquê nem como, que passaram por uma licenciatura e anseiam por algo mais, sem saberem bem o quê, mas mais, mais do que esta vida que não nos basta e não nos chega, porque quisémos mais e queremos mais para lá dos recibos brancos ou verdes, dos "cole-centeres" (como diria o nosso amigo Mário Zambujal) e dos centros de explicações, onde não somos senão carne para canhão, e tantas vezes nem isso, apenas números para apagar da lista conforme o patrão se vira para a direita ou para a esquerda enquanto a noite dorme, apenas e somente números sem nome ou letras, numerais, algarismos, unidades, dezenas, milhares de desempregados, quarenta mil professores, a todos quantos estejam dispostos a uma partida feita de sete mares, este blogue é para vocês, um instrumento de trabalho que eu quero de igual modo como instrumento de esperança, de acesso gratuito porque amanhã não é longe demais, é já aqui e agora, assim queira a tua mão.

sábado, 23 de julho de 2011

A avaliação contínua dos alunos

A um professor no Reino Unido pede-se uma avaliação contínua dos alunos. O modelo desta avaliação varia de escola para escola, sendo de um modo geral um relatório do desempenho do aluno em função dos seus objectivos individuais. Estes objectivos individuais são, por sua vez, determinados a partir de testes ao nível da capacidade académica, da literacia, entre outros, os quais visam dar ao professor uma imagem daquele aluno como um todo.
Resumindo: o aluno entra para a escola, realiza testes, os quais permitem identificar quais as áreas de excelência e as áreas de desenvolvimento do aluno. Em função dos resultados desses testes o aluno é colocado numa turma onde o nível de desempenho dos seus colegas é semelhante, sendo-lhe igualmente atribuído um Tutor, ou "Director de Turma". O Tutor vai então discutir com o aluno, a sua família e outros profissionais (Segurança Social, Psicólogo, etc...) quais os objectivos que aquele aluno se propõe a atingir.
Os objectivos são partilhados com os restantes professores daquele aluno. São estes mesmos objectivos que vão permitir ao professor avaliar o desempenho do aluno.
A frequência desta avaliação varia de escola para escola. Ao nível de uma escola Secundária pode efectuar-se uma vez por cada half term (uma vez em cada seis semanas), ao nível de uma escola de Ensino Especial, para alunos com necessidades educativas, pode efectuar-se diariamente.

4 comentários:

  1. Olá João André! Antes de mais muitos parabéns pelo teu blog. Sem dúvida uma exelente iniciativa de um professor corajoso que me tem inspirado no novo salto que vou dar na minha vida.Era bom que mais portugueses assim o fizessem para ajudar quem vai na integração...Nesse aspeto em brasileiro vemos mais informação e uma comunidade "aparentemente" mais unida.
    Já tinha escrito para o teu email, mas já percebi que estás nas merecidas férias em Terras Lusas, e fazes muito bem,daí ter decidido publicar aqui o meu email para ti na eventualidade que algum português que já aí viva me possa dar uma ajudinha pois em Agosto já vou partir para Londres à procura do sonho...
    Aqui vai ele e se alguém ler e puder ajudar, ficarei eternamente grata...

    "Tenho o Bacharelato em professora de ensino básico e a licenciatura incompleta(falta a monografia final) em professor de 2º ciclo variante português/inglês.
    Já dei 3 anos de aulas em escolas publicas, e tenho feito outros trabalhos diferentes como monitora de Atl, professora de inglês em Atl,e os últimos anos como comercial, pois as colocações aqui são o que são e com uma filha de 5 anos tive de me fazer à vida.
    Agora queria ir para Londres trabalhar com o objectivo de no anos de 2012/2013 voltar a estudar e tirar mestrado ou doutoramento pelas universidades de sua Majestade. No entanto queria ir para aí já este Agosto para começar a trabalhar, ambientar-me e preparar uma escola para a minha filha em Setembro ir também para junto da mãe.
    Sei que me proponho a algo astronómico, pois terei de ir com tostões muito contados (o desemprego é tramado), virar me no que houver e tentar entrar como professora de substituição ou mesmo teacher assistant para poder ir reconhecendo o sistema de ensino inglês.
    Agora as minhas dúvidas... Por onde começar?? o Bacharel português tem equivalências ao QTS?
    continua...

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  2. (continuação do mega comentário)
    Há por aí portugueses que ajudem na integração? não conheço ninguém e sabia me maravilhosamente bem alguém disponível para ajudar na primeira semana pelo menos...
    Qual as zonas mais económicas para as despesas do dia a dia? quarto, alimentação...
    As cartas de recomendação, bem é outro problema. os meus últimos empregadores de ensino já forma em 2008 e na ilha da Madeira.. Não será fácil ir agora pedir cartas de recomendação.. Posso pedir a quem? colegas professores? que tipo de informação deve de atestar? e como verificam eles? telefonam??
    E achas que , não sendo no ensino consigo trabalho em outra área? para pelo menos pagar as contas.
    O meu inglês é bom e decerto que a esse nível não terei grandes problemas, a não ser com a pronuncia. Eu queria mesmo era ir com um contrato assegurado pois pois em demasiada incerteza, mas estou decidida a ir, só preciso de alguma orientação.
    Se me puder ajudar nestas questões ou outras que ache pertinentes, agradeço do fundo do coração

    Isabel"


    Tenho o Bacharelato em professora de ensino básico e a licenciatura incompleta(falta a monografia final) em professore de 2º ciclo variante português/inglês.
    Já dei 3 anos de aulas em escolas publicas, e tenho feito outros trabalhos diferentes, pois as colocações aqui são o que são e com uma filha de 5 anos tive de me fazer à vida.
    Agora queria ir para Londres trabalhar com o objectivo de no anos de 2012/2013 voltar a estudar e tirar mestrado ou doutoramento pelas universidades de sua Majestade. No entanto queria ir para aí já este Agosto para começar a trabalhar, ambientar-me e preparar uma escola para a minha filha em Setembro ir também para junto da mãe.
    Sei que me proponho a algo astronómico, pois terei de ir com tostões muito contados (o desemprego é tramado), virar me no que houver e tentar entrar como professora de substituição ou mesmo teacher assistant para poder ir reconhecendo o sistema de ensino inglês.
    Agora as minhas dúvidas... Por onde começar?? o Bacharel português tem equivalências ao QTS?
    Há por aí portugueses que ajudem na integração? não conheço ninguém e sabia me maravilhosamente bem alguém disponível para ajudar na primeira semana pelo menos...
    Qual as zonas mais económicas para as despesas do dia a dia? quarto, alimentação...
    As cartas de recomendação, bem é outro problema. os meus últimos empregadores de ensino já forma em 2008 e na ilha da Madeira.. Não será fácil ir agora pedir cartas de recomendação.. Posso pedir a quem? colegas professores? que tipo de informação deve de atestar? e como verificam eles? telefonam??
    E achas que , não sendo no ensino consigo trabalho em outra área? para pelo menos pagar as contas.
    O meu inglês é bom e decerto que a esse nível não terei grandes problemas, a não ser com a pronuncia. Eu queria mesmo era ir com um contrato assegurado pois pois em demasiada incerteza, mas estou decidida a ir, só preciso de alguma orientação.
    Se me puder ajudar nestas questões ou outras que ache pertinentes, agradeço do fundo do coração

    Isabel

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  3. se alguem puder ajudar mandem email para
    m.pinho35@gmail.com

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  4. hi Maria...please email me in raju.haider@yahoo.com
    I am so worried about you as I lost you somehow.
    I hope you are well and will contact me soon.
    Take care love.

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